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segunda-feira, outubro 25, 2010

Introdução.

Casos e Casos

Todo mundo tem um “algo” considerado inesquecível, seja lá o que for:

a primeira viagem sem os pais,

o primeiro beijo,

a primeira nota vermelha no caso dos nerds,

a primeira balada,

o primeiro carro, a primeira namorada (ah! Tenho um amigo com vinte e um anos atualmente está na namorada numero vinte e cinco e por incrível que parece se lembra de todas as vitimas!),

tem aqueles que se lembram do primeiro amigo,

outros não esquecem a primeira transa relação amorosa,

tem mulheres pensam com carinho no primeiro marido,

há crianças que não esquecem a primeira bicicleta,

outras sempre recordam com orgulho a primeira mentira bem sucedida.

Eu não esqueço o meu “P.C.” (personal computer). Alias não me esqueço do dia em que ganhei tal ‘maquina’, quatro dias após meu aniversário de quinze anos...

Foi a partir dali que minha vida ficou dividida entre: antes e depois domaldito computador.

De uns anos pra cá, tudo acontece na internet. Relações pessoais, profissionais, uma pessoa pode ter sucesso e/ou ser sinônimo de fracasso. Sinceramente aquela história de “falem bem ou mal falem de mim” traduz muito bem a ação-reação virtual em nossa vida. Vale tudo por cinco minutos de fama ou apenas ter um vídeo assistido por mil pessoas no youtube.

Mas, nada se compara ao Orkut.


Em sua maioria, puro alpinismo social, crises de carência e disputas egocêntricas de pessoas fabricadas em photoshop.


, nada contra a quem usa, MAS, lembro-me de uma guria que conheci ex-namorada de um conhecido, garota sem importância eu pensava que a menina era super gata... Quando a vi pessoalmente man, sou feia e assumo, MAS, a garota bem era menos que comum: muito alta, muito magra do tipo nadadora: nada de peito, nada de frente, nada de bunda. Apenas nada. o nariz dominava o espaço facial, olhos grandes também, a orelha parecia uma parabólica. E jura que faz sucesso...


Internet me lembra a propaganda da Barbie: Seja quem você quiser... Barbie Girl!


Enfim, quem vê foto não vê o programa de edição.





Quanto mais conhecimentos adquirimos, mais fica evidente nossa ignorância

quarta-feira, outubro 20, 2010

Palavras rasgadas e gotas de sangue...

Palavras rasgadas... à mim mesma.

Espero que sua esteja bem... E você entenda o sentido de felicidade, porque eu continuo perdida... Mas, isso não é novidade.

Sei que serei chata e repetitiva. Mas, sei que você ainda me ouve... Faça isso, me ouça... Pela ultima vez...

Estou cansada de pessoas plásticas, sem conteúdo...

Estou cansada de rostos bonitos, abraços frios e na testa gravada a palavra falsidade...

Estou cansada da vida vazia, dos sorrisos frágeis, dos motivos fúteis e da regra de “certo só no fim...”.

Acho bizarro lutar contra a não civilidade de fatores externos cotidianos...

Estou cansada, exausta... Querendo por um fim nisso tudo.

Diz-me o que fazer?

Olho para prédios altos... Subo andar por andar e pelas escadas vou olhando através de cada janela para baixo, para pessoas andando, falando ao celular, conversando... Vejo carros passando rápido demais... Vejo minha vida passando mais rápido ainda... É tudo sem sentido.

Queria gritar tudo o que está engasgado em minha garganta.

Sinto uma existência tão vazia... Ausente de emoções.

Hoje senti vontade de passar uma gilete nos braços pra saber sangraria.

Porque sinto que não há sangue. Não sinto vida.

Ah, comentei que estou namorando? Ele é maravilhoso... E me faz sentir tão especial... O amo tanto. E ele a mim também. Entretanto, cada vez que demonstra seu sentimento, sinto uma dor tão grande e desejando poder arrancar meu coração... Porque é uma tortura sem nome ser amada porque alguém e não amar a mim mesma...

A impressão de vazio, Essa angustia. Essa sensação não passa. Tenho chorado todas as noites. Desejando morrer... Desejando não acordar. Não aguento mais...

Não suporto acordar ou fechar olhos... Não quero falar...

Quero matar o que me mata... eu mesma.

Eu quero morrer. E só.

Chega de erros, de mentiras, falsidade, chega de lágrimas... chega de fobias. Chega de mim.

E só.




“Quanto tempo se leva para criar um suicida?”

sábado, outubro 09, 2010

Alguns instintos... E sutis verdades.



Um grito morreu na garganta, sufocado por suas lágrimas. “Não se pode acertar todas as vezes.” ela pensou ao sentir que seu corpo não respondia a seus comandos. Em alguns minutos ausentes de consciência a fumaça do cigarro tornou o ar cinza. Abriu os olhos e não viu luz. Pela primeira vez sentiu medo. Qualquer tentativa de movimentar-se seria frustrada pelo poder de seu vicio.


Há tempos não havia futuro e presente. Não mais sonhos, nem fantasmas do passado. Nem cor, nem motivo. Sabia que faltava intensidade. Foi quando decidiu dar as cartas.


A brincadeira jamais ficava séria, isso a enlouquecia. Sentia temor, prazer, tédio... Se havia um limite, era este sua unica ambição. Entretanto, desta vez foi diferente e lhe faltou ar. Apostou tudo o que tinha e percebeu que sua vida, era sua. Se não pôde escolher seu início no mais, podia escolher seu fim. Isso é ter o próprio destino nas mãos... E jurou a si mesma seguir seus instintos e vontades: se havia de sofrer ou ter prazer que fosse sua decisão e, não meramente conseqüência de outrem.


-Tendências suicidas e pensamentos psicóticos foram trancados a sete chaves em seu diário-


Algumas doses de qualquer liquido amargo e um cinto amarrado no pescoço. Divertia-se dessa forma. Começou por curiosidade, com o tempo virou necessidade. Há anos a mesma rotina e suas tentativas de suicídio estavam “ficando chatas”-segundo a mesma. Ainda assim, somente seu desejo mórbido de morrer lhe proporcionava algum prazer.


Em determinado momento de sua vida imaginou que um anjo viria agarrar sua mão se estivesse perto demais do fim. Seria este o sinal indicando a hora de parar.


Contanto, era tarde demais...


Não havia volta, não havia anjo. Ainda assim sentiu-se satisfeita.


Não pela morte, mas, pela vida.


Vida que sentiu esvair-se de si.


Vida que sentiu sendo levada com a fumaça dos cigarros...


Vida presa em garrafas de whisky.


Vida que não sentiu quando estava viva.


Vida que descobriu possuir quando não mais havia tempo para viver.




Não se pode acertar todas às vezes”... Mas, na Roleta Russa

uma vez é suficiente”.

sexta-feira, outubro 08, 2010

Drogas? SIM!


" -Sinceramente, às vezes dá vontade de voltar no tempo...

Quando tinha oito anos e deveria apenas estudar e brincar.

Entretanto, a vontade passa...

Deixa apenas o desejo intenso de viver.

Não sei quanto tempo ainda tenho para ir além

além de mim mesma,

além dos outros,

além das respostas,

Além das tolas perguntas que me fazem girar no mesmo lugar.



Hoje estou em paz.

Desejando com todas as forças um pouco de felicidade.

Na boa, Felicidade deve ser um tipo de alucinógeno, droga rara.

Infelizmente não seria o tipo de droga que me viciaria.

As vezes penso em quem é viciado nessa droga,

e como consegue sobreviver quando não a possuí...

Deve ser um verdadeiro inferno de Dante.

Quem conhece a verdadeira felicidade

não consegue aceitar com humildade a tristeza.

Entretanto quem nunca esteve em poder absoluto de seus efeitos

pode aceitar qualquer alegria passageira como estimulo.


"Não acredito em grandes homens mas, em grandes sonhos"