Sinto falta de um texto que diga
o que eu sinto, sem ter nele meus sentimentos. Sem ser escrito com minhas
palavras. Quero conhecer a história de alguém como eu: que sonha acordado, que
pensa olhando para o teto, que chora escondido, que ri sem motivo. Quero saber
se nossas vidas combinam, se nosso despertador vai tocar no mesmo horário, se
vamos brigar pelo controle remoto. Preciso de uma música que cante a saudade
com versos bonitos e um filme com cenas apimentadas que me faça lembrar a gente.
Sei que preciso de mais malicia nas minhas boas intenções, e alguma sacanagem
nas palavras. Só que não. Não sou assim, nem sou assada e se fosse diferente
estaria frita. No entanto não me importaria se fosse recheada por você... Você
por dentro, por fora, por cima e por baixo. Nada sexy, nem vulgar. Apenas tenho
fome, fome de você, e sede de saliva. Do
sexo sem hora marcada e dos sons da madrugada. O vento entrando pela janela
refrescando os pontos quentes. Secando o suor, agitando as cortinas. Alguém
deve ter escrito algo assim, um texto puro, honesto, sem vergonha, com versos
dignos que eu possa furtar. Algo que me ensine a confundir seus sentidos, Conhecer
outros caminhos, roubar seu coração ou pegar o meu de volta. Eu queria ler sua
mente, rasgar suas roupas e escrever meu nome em você, dentro de um coração. Dar-te-ia
casa, comida, seria sua roupa amassada e sua alma lavada. Onde está o poeta das
divergências, da insensatez das estrofes rimadas que conta tudo o que escondo
de você? E depois de mais um dia vivendo de esperança... Podemos
pintar o teto de azul e teremos nosso céu particular. Faremos amor sob as
estrelas. Todas as noites...
sábado, janeiro 26, 2013
sexta-feira, janeiro 25, 2013
Ontem.
"Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a roda furiosa da vida não me permite te-lo sempre ao meu lado, morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo ♥
Nem ao menos me amando como amou, como te amo."
quinta-feira, janeiro 24, 2013
Borboletinhas no estomago.
Amor. Vergonha. Saudade.
Não sei quantas vezes prendi e
soltei o cabelo em frente ao espelho.
Gastei a bateria da velha câmera digital
tentando dizer palavras com algum sentido e não encontrei ângulo algum que me
fizessem desejável sequer bonita.
A voz soava infantil demais, as palavras
poéticas demais, a música de fundo, muito alta. Estava gorda, estava eloquente,
estava amedrontada.
O cabelo não ajudou, os olhos vermelhos brilhavam, culpa
das lagrimas que não deveriam aparecer, a voz tremula.
Nada estava bom, nunca
ficava bom.
Sentei no chão frio do quarto
tentando entender o que aquela adolescente fora de época estava tentando fazer.
Não era o que fazia e sim o motivo pelo qual fazia.
Eu voltei a sorrir sem
perceber imaginando tardes de sol e pic-nics no chão da sala de estar. Café na
cama, e beijos molhados após o banho.
Uma luz entrou pela janela da sala e notei
que a lua brilhava, diálogos aconteciam silenciosos em minha mente.
Contraditoriamente,
não havia palavras, eram beijos.
Apaixonados, incansáveis.
O excesso de sensações era
tamanho.
Transformei-te em um espelho.
Coloquei sobre a cama e me vi refletida
em você, como de começo.
Olhei em meus olhos, você estava ali, atrás de um
brilho peculiar que existia somente quando você existia em mim.
Fiz
declarações, contei meus desejos e medos e você ouviu silencioso, atento.
Sem
palavras dizia que tudo ficaria bem e acreditei.
Deitei-me para dormir e
novamente te vi.
Estava perto, sólido, concreto, poderia abraça-lo se
estendesse as mãos.
E foi o que fiz.
Metade
Enquanto todos reparavam em
curvas que nunca notei, você se concentrava em meu sorriso. Aquele sorriso
torto, aberto, repleto de dentes. Sorriso que nunca parecia com boa vontade
longe de você. Disseram que sou velha, egoísta, com falta de amor próprio. Você
enxergava uma menina cheia de ideias mal formuladas, infantil quando se tratava
de algodão doce e que definitivamente não sabia agradecer presentes com
palavras. Ah, sim ganhei muitos presentes, mas de você vieram rosas, prosa e poesia.
Questionei-me sobre culturas, vontades, desejos e você carregou consigo minhas
lágrimas e meus medos. Eu quis descansar da loucura, repousar além da
intensidade. Descobri em você a calmaria e a mansidão. Conheci o desejo,
descobri sensações. Senti amor, paixão, tesão. Entendi, nunca busquei paz,
procurei o encaixe do meu corpo noutro corpo.
O encontro de almas. Busquei a intensidade verdadeira, que vira tudo pelo
avesso. Que te revira inteiro. Que te morde, te rasga, resgata, afaga, sufoca,
encanta, enlouquece. Que engrandece. E em um momento de repente você não estava
ali, estava em outro planeta, galáxia. Inatingível. Inacessível. Se senti
desejo de morrer, e morri dez vezes. Todas as noites. E em vez de crescer,
diminuí.
terça-feira, janeiro 22, 2013
Colocando ordem!
Pensei direito, esqueça esse
lance de namorada nova. A única namorada
nova que você pode ter serei eu após a academia e um bom corte de cabelo. Sem
esse lance de ruiva ou gamer.
Novamente eu fiz isso com medo de te perder por
isso estou tentando te afastar.
Garota indecisa, rs!
Mas me recuso, sei que sou
uma pessoa boa e divertida, sou linda e inteligente. Porque alguém iria querer me
perder? Por que eu vou querer perder a pessoa mais linda por dentro e por fora
que já conheci? Sábio, inteligente. Já voltei à razão.
Se em algum momento me perdi
dentro de mim mesma, já me encontrei.
E é você quem está aqui dentro.
Sim, está
confuso também... Com medo.
“Não sei o que sinto” você diz. Mas a verdade é que
você sabe sim, porém tem medo.
Medo este que causei em você pela minha
indecisão, meu medo, minha insegurança. Saiba não estou mais insegura. Nossa
ultima conversa mostrou o que eu precisava saber você é justo e sábio se realmente
não soubesse o que sentia, para não me deixar mal seria sua prioridade me dizer
para afastar-me de você, ao contrário resgatou More than words, disse que eu
deveria ir atrás do que acredito.
Eu acredito em nós.
Vi, sou sua primeira
namorada, sou a mulher que vai te dizer “Sim” em frente a dezenas de pessoas.
É
para você que vou cozinhar todos os dias, que vou esperar chegar em casa.
É
você, seu corpo quente a me aquecer no frio.
É você meu porto seguro, meu cais.
E apesar do seu medo agora eu tenho coragem por nós dois.
Não tem mais essa de família
ditando meus passos.
Você é minha família, minha pessoa mais importante.
O cara
que será pai do Chistopher Dalhke.
É por você que cresci e que me tornei
mulher.
Eu vou apoia-lo em tuas ações é o que eu prometi há tempos.
Eu assisto
one piece, e Katekio Hitman Reborn, aprendo a jogar o que for. Mas, por mim... Porque
eu quero. Quero ser sua metade perfeita.
Melhoro minha técnica em edição, te
ajudo com seu jogo. Quero ver seu sucesso, quero ter parte indireta nele.
Quero
aquele seu sorriso que sinto falta.
Nosso plano não mudou.
No seu coração não
mudou.
Tem cansaço e alguma decepção.
É minha culpa, ok eu sei.
Obrigada por me
dar a chance de tentar.
E se dessa vez, comigo tentando se não der certo.
Aí
sim será um fim digno.
Por hora terminar uma história que não teve ponto é inaceitável.
E não somos assim.
Vou provar que você ainda me ama
sim, e esta ofuscado pelo medo e pela incerteza.
É a primeira vez sinto tanta
certeza.
Vou te mostrar e você vai reconhecer.
Só podemos terminar quando tivermos certeza
que não sentimos nada um pelo outro.
E ainda sentimos, você está sofrendo também. Se estivesse no fim, não estaria.
Ou seja, esqueça aquela história
de “sua próxima namorada”. Já coloquei os pensamentos no lugar. Ok?!
ESQUEÇA ESSE LANCE DE NOVA NAMORADA. Humpf
Beijos, amo-te!
segunda-feira, janeiro 21, 2013
Felicidades, Dalhke...
Em alguns momentos sentimos liberdade para dizer as palavras que nos soam mais absurdas para traduzir os sentimentos mais loucos,
despertos nos locais mais inesperados por pessoas que a gente nem imagina.
Á sua futura, espero mesmo que um ela possa ler isso.
Antes de te dizer "Eu te amo", ela vai ter certeza de que estará fazendo a coisa mais acertada da vida dela :)
Não exaltarei aos familiares, evitarei opiniões que se julgam indispensáveis.
É discreto como esticar uma cadeira de praia na varanda.
É discreto como a fumaça da água do meu chuveiro no inverno.
Sabe, ele tem tantos talentos e é tão humilde com relação a eles.
Tem tantas qualidades que se perde sozinho entre elas.
Ele nunca foi machista, nunca. Nem comigo, nem com ninguém.
Posso não saber absolutamente tudo sobre ele, mas o que sei são verdades.
Tudo isso é discretamente fundamental.
Quando nos vemos, disfarçamos do mesmo jeito, cada um com seu motivo, mas do mesmo jeito.
Ele é diferente mesmo ás vezes até estranho, e nem mesmo por isso que eu
vá procurar nele uma mudança, visível e aberta (o que o faz ser especial para mim),
mas a permanência é que o torna diferente em mim, não diferente de todos, apenas diferente em mim...
O medo de ser entendida é maior do que o medo de não ser entendida.
Não importa adivinhar se ele está bem, feliz com a nova amiga que escolheu,
perto da família e dos amigos se não conseguir adivinhar quando ele não está bem.
Ele não é só um cara.
Ele vai te ouvir porque vai te entender, fala como quem soubesse o que dizer e não diz nada muitas vezes,
porque entende os silêncios.
Ele existe.
É por isso, por tudo isso, que comecei a ter azar no jogo. E você também terá esse azar, girl :)
E vai ser sentir extremamente sortuda por ser azarada. Não, não é contraditório.
E sabe, pessoas assim como esse fulaninho que deve estar rindo alto agora e me chamando de louca pela milésima vez com razão por ter chegado ao fim deste texto e não fazer nenhum comentário,a não ser bocejar um, "sem tradução".
Garota, de qualquer forma, às cegas, às tontas, tenho feito o que acredito, do jeito talvez torto que sei fazer.
Por isso digo:
Em suma, não há lugar adequado para conhecer alguém, pode não existir motivo para o sentimento,
e daí se a razão grita e tenta te impedir de jogar?
E se o jogo for a mais idiota desculpa para mascarar sentimentos realmente belos?
Na dúvida, ouse.
Diga o que sente, arrisque.
Sentir não é perder, não é quebrar as regras.
É recomeçar e se der certo é jogar com um parceiro pela mesma vitória.
Só alcança o céu quem não tem medo de voar.
Deixe que ele seja suas asas, que te faça voar como só ele faz.
Permita que ele seja o chão, para onde você sempre terá de voltar.
Ele existe, cuide dele.
Como eu nunca saberia cuidar.
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