"Era outro final, mais um de tantos outros.
O resultado era único, imutável.
Pertenciam-se por excelência, havia uma aval de liberdade para serem eles mesmos sem pudores, sem limite algum. Conectaram-se desde o primeiro olhar.
Esse olhar que a perseguiu durante anos.
Pertenciam-se.
Em silêncio, se entregavam sem reservas e a vida lhes permitia viver, apenas que por instantes, o lado completo da existência, a perfeição.
Tarde demais.
Era nestes breves interlúdios que tinham acesso a um outro lado que coabitava a parte mais escura da alma... Apesar de tudo não era a perfeição que buscavam, era a cumplicidade, a sensação de liberdade do ser. Assim puderam adquirir a consciência da imperfeição humana que só se pode completar com mais imperfeição."
"Não se trata de perfeição.
Eram repletos de falhas que se completavam e preenchiam todos os espaços vazios."
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